Naquela casa
pobre de varanda,
de madeira desbotada,
a vida fica na janela
de cortina desfiada.
Dançam as tiras com o vento
soltas,
assanhadas.
Dentro remenda
a costureira
coisas com mãos de fada.
Tempo para os seus,
não lhe sobra quase nada.
Têre Zagonel
Nenhum comentário:
Postar um comentário