domingo, 5 de agosto de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Água
águas da terra...
águas de março...
água dos rios...
água da fonte...
que carrega a energia
de onde surge até o ser.
de noite, de dia...
segue o horizonte.
água que guarda
ou transporta a vida
água doce...
água florida
salgada...
ou refletida.
que circunda a terra...
que permite a vida
vem com os ventos do sul...
ou com os ventos do norte.
lava o tempo...
leva a semente.
límpida...
transparente.
transportando a luz,
saciando a sede
e ainda,
acalmando a mente.
Água nativa,
água da vida.
Água nativa,
água da vida.
Agua
aguas de la tierra ...
aguas de marzo ...
agua del río ...
Agua de la fonte ...
que lleva la energía
desde donde surge asta el ser.
de noche de día ...
por el horizonte.
agua que guardia
o que lleven la vida
agua dulce ...
agua florida
salada ...
o reflejada.
que rodea la tierra ...
que permite la vida
viene con vientos del sur ...
o los vientos del norte.
lave el tiempo ...
conduce a las semillas.
Limpida ...
transparente.
llevando la luz,
apagando la sed
y,
calmando la mente.
agua nativa,
agua de la vida.
agua nativa,
agua de la vida.
poesia e ilustração/Têre Zagonel
terça-feira, 8 de maio de 2012
PRO POETA DOS HAICAIS
PENSEI, CERTO DIA,
EM CONHECER O POETA.
POLACO DA TERRA,
PINHA, PINHÃO, PINHAIS,
DE BASHO, DE HAI-KAIS.
MAS O QUE FALAR
NEM ERA EU POETA,
INTELECTUAL OU PROFETA,
NEM NUNCA FIZ MAPA ASTRAL...
TÃO SINGULAR...PENSEI:
O QUE VOU DIZER?
O QUE TENHO PRA CONTAR?
SIMPLESMENTE...NÃO SEI...
SOU TÃO NORMAL.
A SURPRESA
VIRÁ DO MEU CORAÇÃO
PRA NÓS DOIS
PRA DEPOIS.
NUNCA SOUBE...
NEM ELE,
NEM EU,
NO DIA SEGUINTE
O POETA MORREU
E COM ELE
MEU CORAÇÃO
SILENCIOSO,
ENTERROU A SURPRESA
QUE NEM SEQUER A MIM
REVELOU.
Poesia p/ o poeta Paulo Leminski
Escrevi essa poesia falando do que eu realmente comentei com um amigo, um dia antes do Paulo Leminski falecer. Quando soube da notícia, no dia seguinte, fiquei entre susto, tristeza e surpresa com o que até parecia premonição.
Anos mais tarde tive o felicidade e a honra de ser chamada pra executar um painel, em azulejo, no Shopping Estação em homenagem a ele.
ofereço esta poesia pra Alice, Áurea e Estrela Leminski
sábado, 5 de maio de 2012
O VENTO
O VENTO
O VENTO VEM...
E VEM...E VEM...
LEVANTANDO O PÓ DO MUNDO.
REMEXENDO NA HISTÓRIA
DE SÉCULOS
A SEGUNDOS ATRÁS.
UM ROTO PEDAÇO DE PAPEL
VOOU...
E VOOU...
AO VENTO SE JUNTOU
COM MAIS UM CONTO,
TONTO
PELA FUMAÇA
DE UMA TRAGADA A MAIS.
DO QUE LEVOU FIADO
SÓ... PELA FARDA DE SOLDADO
QUE LIMPOU O COPO
COM A ÁGUA ARDENTE,
TIRADA DEBAIXO
DO VELHO BALCÃO DE GUARDADOS.
QUE DESCONTOU NOS SONHOS
SEU DESEJO AMARGO
PELO GOSTO ACRE
NA LÍNGUA ENCONTRADO.
QUE VOLTA PRA CASA
LEVANDO DA FORÇA
SÓ MAIS UM FIAPO.
O VENTO VOLTOU...
O VENTO..O VENTO...
LEVANTOU PAPEL, LEVANTOU POEIRA
QUE SEM EIRA NEM BEIRA
SACUDIU A ROUPA
QUE NO VARAL FESTIVO
FEZ UM MINUETO
PARA O VESTIDO ROXO...
EM DUETO, DANÇAR
COM O TERNO PRETO.
AFINOU-SE AOS PÁSSAROS
COM SEU ASSOVIO ASSANHADO
...E TUDO FICOU PASSADO.
O VENTO SAIU PELO MUNDO
LEVANDO A HISTÓRIA...
QUE FICOU NOS GUARDADOS.
Têre Zagonel
EL VIENTO
el viento viene ...
... y llegando y llegando ...
Arriba el polvo del mundo.
revuelva en la historia
de siglos
hace un segundo.
una rota hoja de papel
voló ...
y voló ...
únete a el viento
con otro cuento,
tonto
por humo
traiga a más.
que tomó la hilos
solo ... por la carga de soldado
que limpio la taza
con la agua ardiente,
adoptadas debajo
de el viejo contador del guardados
que descuento en el sueños
su deseo amargo
por el gusto acre
en la lengua encuentrada.
Que hay llegado a casa
Llevando de el fuerza
sólo un peluz.
el viento volvió ...
el viento .. el viento ...
levantó papel, levantó el polvo
que si “eira” o ni aleros
sacudió la ropa
que el tendedero en fiesta
fez un minueto
para el vestido morado ...
en dúo, danzar
con el traje negro.
sintonizio con el passaros
cuan su silban assanhado
y todo ... si fue passado.
el viento si fue por el mundo
tomando la historia ...
la que se quedo almacenado.
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